O lanche vindo de casa é uma forma de garantir qualidade nutricional e sensorial dos alimentos que as crianças vão ingerir enquanto estiverem fora de casa, são estes alimentos que vão garantir o crescimento e o desenvolvimento físico e intelectual das crianças.
Algumas dicas de nutricionistas para elaborar uma lancheira saudável sem abrir mão do sabor, buscando maior aceitação das crianças.
Alimentação saudável se aprende em casa
Nutrição é um assunto sério e não pode ser negligenciado. Por isso, o que recheia a geladeira de casa deve ser pensado antes mesmo de você precisar montar a primeira lancheira do seu filho. E o desafio de educar o paladar de uma criança não é fácil. “Os alimentos preferidos dela são os de sabor doce e muito calóricos. Essa preferência é inata ao ser humano. Para os sabores doces, não é preciso se acostumar, como para os amargos e os azedos”, explica Kelen Martins, nutricionista da Nutrir e Brincar, assessoria e consultoria em nutrição infantil.
“As crianças tendem a preferir alimentos familiares, em detrimento dos que lhes são estranhos”, explica. É o mesmo que dizer que o comportamento alimentar dos pais vai influenciar o gosto e as preferências dos filhos. Ou seja, se ele se acostumou a se sentar a uma mesa verde e colorida com muitas frutas, cereais e pouco açúcar, não vai torcer o nariz para uma lancheira cheia de uvas e morangos. Agora, se a dispensa da sua casa é lotada de doces e refrigerantes, a história complica. Fica mais delicado reeducar uma criança a comer depois que ela já entrou na idade escolar. Primeiro porque mudar um hábito exige mais esforço, independentemente da idade, depois porque, na medida em que seu filho cresce, diminui o seu controle sobre o que ele come.
Destaca-se a importância da educação nutricional das crianças ainda em casa, onde estão suas referências, os pais, irmãos, avós, e criarão hábitos que vão refletir na vida da criança. E o começo da prática dos hábitos alimentares desenvolvidos em casa é na escola, e a lancheira pode ser um bom começo.
O que não pode faltar na lancheira
Assim como em todas as refeições, deve-se assegurar que cada lanche traga ao menos uma porção de um dos três grupos fundamentais de alimentos, que são o de alimentos energéticos, o dos construtores e o dos reguladores. No primeiro, estão cereais como o arroz e o trigo, os açúcares, como o mel, e as gorduras, como o azeite. Entre os alimentos entendidos por construtores, estão as proteínas animais e vegetais, protagonistas na formação de nossos músculos, ossos e órgãos. Para representar essa categoria, podemos citar o leite e seus derivados, as carnes e leguminosas como o feijão e a soja. Por último, mas não menos importantes, estão os alimentos responsáveis por regular e controlar as funções do organismo, e é aí que entram as frutas, as verduras e os legumes.
No grupo dos alimentos energéticos, a atenção deve ser dobrada. Embora sejam essenciais para que seu filho tenha disposição para correr, brincar e estudar, eles não podem ser ingeridos indiscriminadamente. São alimentos mais calóricos e fáceis de serem estocados em forma de gordura no nosso corpo. “Em vez de procurar os produtos que contêm açúcar refinado, o ideal é optar pelos carboidratos complexos, ou seja, os que têm uma digestão mais demorada, assim como a sensação de saciedade”, ressalta a nutricionista Adriane Alves Marchisete, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo. Pães e arroz integrais, bem como os cereais naturais, são boas opções. “Mas isso não significa o fim do pão francês, das bisnaguinhas, dos bolinhos de chocolate e afins”, pondera a especialista.
Ressalta-se um balanceamento no lanche a ser oferecido à criança, contendo alimentos ricos Nutricionalmente, satisfazendo, assim, as necessidades nutricionais, porém não se deve esquecer que são crianças, permitindo também o consumo de alimentos de preferência infantil como biscoitos, bolos e etc.
O que não deve entrar
Nem é preciso dizer que salgadinhos de pacote, frituras, refrigerantes e doces devem ser – na medida do possível – excluídos do cardápio semanal de uma criança. Esses alimentos oferecem muito sal, conservantes, açúcar e quase sempre nenhum benefício nutricional. Uma boa opção seria buscar fazer biscoitos e bolos em casa, bem como, utilizando receitas modificadas adequando ao consumo saudável para crianças. Enlatados, sucos de caixinha, frios e alimentos industrializados no geral, por sua vez devem ser escolhidos com critério. “Os pais devem estar atentos às informações presentes nos rótulos: a lista de ingredientes e as informações nutricionais”, alerta Kelen Martins. Entre os embutidos, temos que correr para os defumados e é preciso evitar alimentos ricos em açúcar, gorduras saturadas, gorduras trans e com pouco teor de fibra alimentar. “Não existe alimento proibido, mas os que devem ser consumidos esporadicamente”, explica.
Nem é preciso dizer que salgadinhos de pacote, frituras, refrigerantes e doces devem ser – na medida do possível – excluídos do cardápio semanal de uma criança. Esses alimentos oferecem muito sal, conservantes, açúcar e quase sempre nenhum benefício nutricional. Uma boa opção seria buscar fazer biscoitos e bolos em casa, bem como, utilizando receitas modificadas adequando ao consumo saudável para crianças. Enlatados, sucos de caixinha, frios e alimentos industrializados no geral, por sua vez devem ser escolhidos com critério. “Os pais devem estar atentos às informações presentes nos rótulos: a lista de ingredientes e as informações nutricionais”, alerta Kelen Martins. Entre os embutidos, temos que correr para os defumados e é preciso evitar alimentos ricos em açúcar, gorduras saturadas, gorduras trans e com pouco teor de fibra alimentar. “Não existe alimento proibido, mas os que devem ser consumidos esporadicamente”, explica.
Fonte: Maria Luiza Lara. Disponível em: < http://bebe.abril.com.br/principal.php>
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